quarta-feira, 7 de março de 2012

O sonho do carro elétrico nacional

Projeto idealizado por engenheiro de Brasília transformou um Volkswagen Gol em veículo elétrico
Criado pelo engenheiro Elifas Gurgel e pelo advogado Paulo Elifas, o Clube do Carro Elétrico, sediado na capital federal, tem como seu primeiro projeto completo a transformação de um Volkswagen Gol G4 em veículo elétrico. Segundo o engenheiro, a vontade de fazer um protótipo elétrico surgiu da sua preocupação com o meio ambiente e com a saúde das pessoas. “Passei a pesquisar as soluções adotadas por outros países e encontrei a conversão como uma solução mais rápida para minimizar as emissões de poluentes”.
A modificação começou com a completa retirada do motor a combustão interna original, assim como dos sistemas de arrefecimento, escapamento, alimentação, ignição e partida a frio. Após a retirada do motor flex, o engenheiro introduziu um propulsor de corrente contínua de 70 HP de potência, modelo FB1-4001A da Advanced Motors. Também foi feita a mudança na suspensão traseira, com a instalação dos amortecedores do Gol Rallye. Na parte de trás, foi construído um compartimento para 30 baterias, além de uma estrutura na dianteira para abrigar 10 baterias e equipamentos elétricos e de controle. Mesmo com a introdução de 40 baterias de lítio, o peso total do automóvel não sofreu grandes alterações. “O veículo ficou cerca de 90 kg mais pesado, e a autonomia é de 150 km trafegando na faixa entre 60 e 80 km/h”, afirma Gurgel. O modelo pode ser recarregado em qualquer fonte de energia elétrica doméstica monofásica de 220 Volts, sendo necessárias 8 horas para uma recarga completa. O desenvolvimento do projeto levou 12 meses e custou, somente em equipamentos, cerca de R$ 60 mil. Incluindo as horas trabalhadas e o desenvolvimento do projeto, o custo sobe para R$ 300 mil, na avaliação dos cseus criadores. Por isso Gurgel faz questão de ressaltar seus parceiros no projeto, como o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e o Centro de Pesquisa e Qualificação Tecnológica (CPQT), do Ceará.
O engenheiro conta que já entrou em contato com o Centro de Ensino e Pesquisa em Segurança Veicular da Finatec para homologar o veículo. E diz que não teve apoio da Volkswagen. “Antes de iniciar o trabalho de conversão procurei o gerente da Volkswagen em Brasília e apresentei o projeto, mas não obtive nenhum posicionamento. O ideal seria adquirir os veículos das fábricas já sem os motores de combustão interna, para que eu introduzisse o motor elétrico”. Embora seja uma realidade um pouco distante no país, Gurgel acredita que o Brasil possui grande potencial para a utilização dos carros elétricos. “Nossa matriz energética é uma das mais limpas do mundo, e isso já é uma grande vantagem. Em relação ao consumo de energia, é importante ressaltar que o veículo elétrico normalmente é recarregado à noite, quando a rede elétrica está mais aliviada da carga. Isso pode até ser um fator para tornar a nossa energia mais barata, pois, os veículos elétricos, além de utilizar as redes fora do horário de pico, podem equilibrar o consumo nas pontas das redes fornecendo também energia ao sistema”. Segundo o engenheiro, o próximo passo do Clube do Carro Elétrico será o desenvolvimento de um sistema de freio elétrico.

segunda-feira, 5 de março de 2012

AUTO SHOW COLLECTION - TEMPORADA 2012

TODO TERÇA NO SAMBÓDROMO DO ANHEMBI - das 18H00 às 23h00 A área interna do sambódromo foi reorganizada com espaços diferenciados para exposição de carros antigos; Jeeps e veículos 4X4; carros tunados, rebaixados e customizados; miniaturas de controle remoto; motos além de uma área destinada ao comércio de veículos. Ao lado da exposição, tradicional “mercado de pulgas” CONFIRA O NOVO MAPA DO EVENTO:
VALORES COBRADOS *Carro Visitante: R$ 25,00 *Carro Placa Preta: R$ 20,00 *Moto: R$ 15,00 PASSAGEIRO: R$ 5,00 *Ingresso do veículo da direito a entrada do motorista. PEDESTRE: R$ 15,00 Crianças até 06 anos não pagam. Meia Entrada para Crianças de 07 a 12 anos, pessoas com necessidades especiais de locomoção e idosos

domingo, 4 de março de 2012

Volkswagen terá carro que faz 100 km/l em 2013

Novo modelo será a versão definitiva do protótipo L1, destaque do Salão do Qatar
A Volkswagen escolheu um dos países com uma das maiores reservas de petróleo do mundo para mostrar a versão definitiva do protótipo L1, que será capaz de consumir apenas um litro de diesel a cada 100 quilômetros. O carro é feito para apenas dois ocupantes e vem com motor turbodiesel de 0,8 litro de cilindrada, 27 cavalos e 10,2 kgfm de torque.
O início da produção do novo modelo está programada para 2013. Em relação ao protótipo, o L1 definitivo será híbrido, já que contará com um pequeno motor elétrico para ajudar a economizar combustível. Em determinadas circunstâncias entrará em funcionamento no lugar do propulsor a combustão. Além disso, por causa do uso da fibra de carbono, pesará apenas 290 kg.
Rodas cobertas e perfil aerodinâmico ajudam na economia de combustível, assim como o pequeno motor elétrico

Carros inesquecíveis: Volkswagen Passat

Confira o teste publicado pela revista Autoesporte, em 1974
Exatamente após dez dias de termos feito o "test-drive" no Recreio dos Bandeirantes, na apresentação feita pela Volkswagen do Brasil para a imprensa especializada do Brasil, recebemos em São Bernardo do Campo um Passat LS para efetuarmos o teste completo. O carro que nos foi entregue era uma pré-série daqueles que já tinham estado no Rio. Já veio para as nossas mãos com o motor amaciado, de maneira que não tiníamos maiores preocupações no tratamento a ser dado ao mesmo. Exatamente após dez dias de termos feito o "test-drive" no Recreio dos Bandeirantes, na apresentação feita pela Volkswagen do Brasil para a imprensa especializada do Brasil, recebemos em São Bernardo do Campo um Passat LS para efetuarmos o teste completo. O carro que nos foi entregue era uma pré-série daqueles que já tinham estado no Rio. Já veio para as nossas mãos com o motor amaciado, de maneira que não tiníamos maiores preocupações no tratamento a ser dado ao mesmo.
O Passat LS Na última edição de Auto Esporte jà demos uma idéia do que é o modelo lançado pela Volks. Com duas versões, o que recebemos foi o mais luxuoso, o LS. O carro, como não podia deixar de ser, passou a ser durante o nosso teste uma atração nas ruas do Rio. Era o único carro rodando na cidade e então a curiosidade era grande, ainda mais por ter a Volks feito a apresentação do carro um mês antes de apresentar os mesmos nos seus revendedores. Eram perguntas de todos os lados: quanto pagou? É bom? Anda bem? Quantos quilômetros faz com um litro? Qual é a velocidade máxima? E no dia em que paramos para fazer um rodízio de pneus em um borracheiro, juntou gente que parecia até um assalto. Era pergunta de todos os lados. Havia os que estavam a favor e os contra. Os Volkmaníacos diziam que bom era mesmo o Volks refrigerado a ar que não fervia. Vinha o outro e defendia a evolução. No final, a maioria aprovou o carro. Acharam bonito e bem acabado. Viajando com o Passat Foi recebermos o Passat na fabrica de Sào Bernardo do Campo e partimos para a rodovia Presidente Dutra, já que o teste ia ser feito no Rio de Janeiro, ao nivel do mar. Logo que entramos na Dutra, paramos em um posto para enchermos o tanque, calibrar os pneus, verificar o nivel de ôleo e de água. Os pneus radiais foram calibrados com 26 libras (todos os quatro), como manda o livreto de instruções. O óleo estava no nível. E a égua, vamos explicar como funciona o abastecimento do Passat: é feito por intermédio de um recipiente plástico que serve para recolher todo o vapor d'àgua expelida pelo radiador que trabalha sob alta pressão. O vapor, ao condensar-se, volta, mantendo assim no nivel o sistema de arrefecimento. O recipiente de autocompensação, transparente, tem marcado o nivel máximo e mínimo. No caso do mesmo não estar dentro destes níveis, o proprietário deverá completar com a quantidade necessária. Mas tudo estava como manda o figurino e nos mandamos para o Rio. A saida de São Paulo é com trânsito sempre pesado e, quando começamos realmente a andar e a sentir o carro de uma maneira mais completa, já com certa familiaridade no seu manejo. foi Que sentimos que o carro ia nos agradar, confirmando aquilo que jà tínhamos sentido no pequeno "test-drive" feito em Junho.
Direção rápida Uma direçào rápida nos pede algum tempo até o perfeito domínio do veículo que, uma vez obtido, facilita em muito o dirigir, evitando longos movimentos do volante. E o primeiro trecho que dirigimos foi bom para sentirmos bem o carro, jà que foi na saída da Dutra, em um trecho com muitas curvas e em descida até atingirmos a cidade de Jacarei. Fizemos a primeira parada para e chermos novamente o tanque e verá o seu consumo após percorrermos 94 quilômetros, com o odômetro totalizar marcando 2.682 km. Para os que gosta de medir o consumo, o Passat LS possui um odômetro parcial que pode ser voltado a zero sempre que se enche tanque, facilitando o cálculo do consumo. Para estes primeiros 94 quilômetro couberam no tanque 9,6 litros, o que deu a média de 9,79 km/litro.
onsumo a velocidade constante Ao fazermos o primeiro tanqueamento do carro, foi para podermos fazer cálculo do consumo do mesmo a velocidade constante de 100 km/h. E o trecho que vai de Jacarei (perto de S. José dos Campos) até perto de Lorena é bom para este tipo de medição por ser plano e com grandes rotas. Andam mais 126 quilômetros e, com o odômetro marcando 2.808 km, enchemos de novo o tanque, onde couberam 11 litros exatos. A média a velocidade constante tinha dado o excelente resultado de 11,45 km/litro. Passamos, depois de percorrer este trecho, a solicitar mais do carro e sentirmos o pedal do freio um pouco esponjoso. Talvez um pouco de ar no circuito de freios. E realmente havia algum problema, pois ao descermos a Serra das Araras, quando solicitamos bastante os freios, o mesmo apresentou principio de "fading".

quinta-feira, 1 de março de 2012

Fusca customizado tem carroceria de compósito

Material é uma evolução da fibra de vidro e garante menor peso
Apesar do visual arrojado, o destaque deste Fusca 1976 é invisível. Falamos dos materiais compósitos que compõe a carroceria. Segundo Denyson Barone, representante da MVC Componentes plásticos, a aplicação deste material conhecido também como RTM light é mais otimizada e mecanicamente melhor. Ele ainda frisa que o material é uma tendência e pode substituir a fibra de vidro na moldagem de carrocerias por oferecer melhor qualidade de acabamento. Conhecido como Loco, o Fusca segue uma tendência dos Rat Rods, de utilizar pára-lamas menores e entre-eixos maiores. A única diferença está justamente no acabamento, o qual é deixado de lado pelos fãs dos Rats. O chassi original foi trocado por uma estrutura tubular e o novo assoalho foi desenvolvido com alumínio naval. As novas rodas são de 20” e calçam pneus 245/35, enquanto a suspensão foi rebaixada em 18 cm e o entreeixos cresceu 3 cm. A empresa responsável pelo projeto estuda a produção em série do Loco, que ainda não tem valor estimado.
Segundo empresa, material dá melhor acabamento a carroceria. Projeto agradou e deve ser produzido em série

Porsche Boxster ganha carroceria de Fusca

Modelo é capaz de atingir 229 km/h com motor de seis cilindros e 270 cavalos
Enquanto a Volkswagen se prepara para a apresentação oficial da nova geração do New Beetle, no próximo dia 18, o pessoal da preparadora austríaca Carmaxx Classics decide montar algo inusitado: um Porsche Boxster S montado na carroceria de um Fusca 1973, apelidade de Bugster. Equipado com motor de seis cilindros e 270 cavalos e câmbio se seis marchas, o carro é capaz de atingir 229 km//h e acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 5 segundos.
Para ser montada na estrutura do Porsche, a carroceria do Fusca recebeu uma série de modificações, como as caixas de rodas alargadas, novas entradas de ar para refrigeração do motor e dos freios, tudo feito artesanalmente. A pintura preta veio da Lamborghini. Mesmo com bom desempenho, o carro não deixa de ser econômico. Conforme a preparadora, faz uma média de 11 km/l.
Para-lamas alargados e o defletor de ar na traseira estão entre as mudanças na carroceria do Fusca para receber a estrutura do Porsche