quarta-feira, 2 de maio de 2012
O MESTRE DOS FUSCAS
A paixão pelos Fusquinhas começou cedo. Aos cinco anos, Roberto Giglio teve seu primeiro contato com um Fusca do tio. Paixão à primeira vista, este acabou sendo também um de seus primeiros desenhos. Ao assisitir "Se Meu Fusca Falasse", clássico da Disney de 1969, passou a acreditar que realmente os "besourinhos" sentiam, ouviam e só faltavam falar. Obviamente seu primeiro carro foi um Fusca. O segundo, idem, mas este com uma história especial, pois o modelo verde folha está até hoje com ele e virou sua marca registrada. O nome "Cridê" homenageia o bordão de um programa televisivo da tv brasileira da década de sessenta do qual o pai de Giglio foi cenógrafo.
A obsessão pelo carro da Volks virou coleção de miniaturas e mal sabia ele que este hobby transformaria a sua vida. Sem sucesso na busca por uma "Baratinha", modelo usado pela polícia brasileira nos anos 70, e inexistente no mercado de réplicas, ele resolveu usar seus dotes de artista plástico e publicitário. Botou a mão na massa e criou alguns modelos exclusivos. Bastou um amigo seu ver a miniatura, para obrigá-lo a vender. Não tardou para que a notícia se espalhasse entre outros amigos e o que era uma simples diversão virou profissão. Ele acabou abrindo mão da publicidade e passou a trabalhar exclusivamente com os carrinhos.
A dedicação e esmero de Betto Giglio foram fazendo dele o maior especialista em réplicas de Fuscas (e alguns outros modelos da VW) e hoje ele é autorizado pela Volskwagen do Brasil a produzir seus carros. As escalas são 1:32, 1:24 e 1:18 e ele costuma fazer reproduções do veículo original de um interessado usando fotos como referência. A qualidade de seu trabalho impressiona de tal forma que ele possui modelos em diversas coleções pelo mundo afora e a Volkswagen mantém em sua sede em São Paulo, uma exposição permanente com cerca de 30 Fusquinhas. Adorado por colecionadores exigentes e entusiastas do clássico carrinho, Giglio faz as pessoas sorrirem como o Fusca, ao verem suas réplicas.
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