terça-feira, 5 de junho de 2012

1500 VISITAS !!

Obrigado leitores Volks Fusca pelas 1500 visitas ! Agora finalmente vamos para as 2000 visitas ! Conto com vocês leitores ! Obrigado

VW FOX BLUEMOTION

TESTAMOS: VERSÃO "VERDE" É 14% MAIS ECONÔMICA NA CIDADE E 22% NA ESTRADA A principal novidade da linhaVW 2013, apresentada este mês, é a versão ambientalmente correta do Fox, batizada de Fox Blue-Motion. Assim como fez com Polo, em 2009, e Gol, em 2010, a VW desenvolveu uma versão especial do Fox, dotada de tecnologias voltadas para redução do consumo e das emissões de poluentes. Segundo a VW, o Fox BlueMotion é cerca de 13% mais econômico que um 1.6 comum, em um ciclo cidade-estrada, conforme norma NBR 7024. De acordo com os números da fábrica, enquanto um Fox 1.6 Flex faz 14,3 km/l, o Blue- Motion consegue a média de 16,1 km/l. Sempre com etanol. Esse rendimento, porém, depende de vários fatores relacionados às condições de uso e ao modo de dirigir e pode ser menor ou maior, conforme os engenheiros da fábrica. Na apresentação do carro, a VW organizou um test-drive comparativo, predominantemente rodoviário, em que os BlueMotion alcançaram 25% de eco- nomia em relação a veículos convencionais, que percorreram o mesmo circuito. Apesar de termos participado da avaliação, decidimos fazer um tira-teima seguindo nossa metodologia de teste. E os resultados foram igualmente animadores. Testamos dois veículos, um Fox 1.6 Flex e um BlueMotion 1.6, ambos 2013, em versões de quatro portas completas e com equipamentos como sistema de som e ar-condicionado, para nivelar o peso das unidades. O modelo 1.6 Flex fez as médias de 7,6 km/l na cidade e 10,4 km/l na estrada. E o BlueMotion obteve respectivamente 8,7 e 12,7 km/l, o que significou uma economia de 14% no ciclo urbano e de 22% no rodoviário. A melhor notícia é que essa redução no consumo não comprometeu o desempenho. Nas provas de 0 a 100 km/h, os dois fizeram o mesmo tempo: 11,6 segundos. No uso diário, o motorista pode notar diferença nas respostas entre os carros, se tiver a oportunidade de dirigir um após o outro. Mas, salvo essa condição, o Fox BlueMotion pede muito pouco sacrifício por parte do condutor, na hora de acelerar. Para tornar o Fox 1.6 mais econômico, aVW aperfeiçoou a aerodinâmica do Fox em duas frentes. A primeira providência foi instalar uma grade dianteira mais fechada, o que demandou a troca do radiador, além de um novo projeto de fluxo de ar dentro do capô. A segunda foi adotar calotas desenhadas para diminuir a turbulência de ar nas rodas. Essas mudanças reduziram o coeficiente aerodinâmico (Cx) de 0,35 para 0,33. Não houve desenvolvimento para reduzir o peso. Outra estratégia foi a melhoria da rodagem. A VW adotou pneus "verdes", fabricados com composto especial (sílica) para diminuir a resistência ao rolamento, o que influencia no consumo. Como sua estrutura é mais firme, esses pneus rodam com pressões maiores (na dianteira, foi de 29 para 36 psi e, na traseira, de 28 para 34), a fábrica diz que a suspensão foi recalibrada de modo a deixar o carro com o mesmo nível de conforto original, "sem comprometer a dirigibilidade". Pensando no uso urbano, uma vez que aerodinâmica e pneus com sílica só fazem diferença em velocidade elevada, a engenharia reprogramou a central eletrônica e modificou a relação final da transmissão, que foi alongada para o motor trabalhar em regimes mais baixos. Para completar, no painel um mostrador informa o consumo instantâneo e indica o momento mais apropriado para as trocas de marcha - útil para uma condução mais eficiente. O BlueMotion é 3% mais caro que o Fox 1.6. Na versão quatro-portas, custa 38300 reais, enquanto o 1.6 sai por 37 060 reais. Financeiramente, em razão da redução do gasto com combustível, essa diferença seria recuperada em dois anos (nascontasdaVW,rodando30000 km/ano em ciclo misto). É interessante somente para quem pretende ficar com o carro por um período maior que esse. Mas, sob o ponto de vista ambiental, o investimento é vantajoso, uma vez que, consumindo menos, o carro produz quantidade menor de poluentes.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Volkswagen revela linha 2013 de seus modelos

Fox ganha motor BlueMotion e outros modelos acrescentam itens A Volkswagen lançou a linha 2013 de seus modelos, que ganharam mais equipamentos de série, pacotes especiais, duas novas opções de cores, além do Fox Bluemotion, e câmbio automatizado para o CrossFox. A nova versão do Fox 1.6 vem com a tecnologia Bluemotion, focada em eficiência energética, redução de consumo e emissões. Outro destaque é a opção de câmbio i-Motion para o CrossFox. A linha do Fox também ganhou novos tecidos para os bancos e palhetas do limpador do tipo “Aerowisher”, que diminui a turbulência e ruídos. O Fox Prime tem pedaleiras esportivas e, assim como o CrossFox, rodas de liga leve redesenhadas. Já a linha do Gol 1.0 ganhou dois pacotes opcionais para comemorar os 25 anos do carro no país: o primeiro oferece conta-giros, aerofólio, faróis duplos e lanternas escurecidos, tecidos nos bancos e calotas exclusivos, vidros elétricos dianteiros, iluminação no porta-malas, direção hidráulica, frisos laterais e maçanetas na cor da carroceria, além do logotipo “25 anos de liderança” nos paralamas; o segundo pacote opcional ainda inclui rodas de liga leve aro 14, CD Player MP3 com entrada USB, Bluetooth e SD, quatro alto-falantes e dois tweeters. O Gol G4, por sua vez, tem novas calotas aro 13 e mais opções no pacote Trend, como faróis com detalhe interno cromado, lanternas escurecidas, alças de segurança no teto, luz de cortesia no porta-malas e volante de quatro raios. Os faróis de neblina e rodas de 14 polegadas agora também são opcionais. A Parati 1.6 agregou os novos itens da linha Gol. A versão Surf tem nova faixa lateral e design bordado no encosto dos bancos. Já o Voyage 1.6 adicionou apenas luzes de seta nos espelhos na versão Comfortline. O Golf, em sua versão de entrada, agora vem de fábrica com rodas aro 16, grade em preto brilhante, faróis com máscara negra, luzes de neblina na frente e traseira, novos tecidos para os bancos, além de volante redesenhado e banco traseiro bipartido com três apoios de cabeça. Já as configurações Sportline e Black Edition vêm com retrovisor interno eletrocrômico, sensores de chuva e crepuscular e revestimento em couro no volante. Por fim, a versão GT 2.0 tem rodas aro 17, bancos e volante em couro e tapetes adicionais. O Polo incorporou equipamentos de série que antes eram oferecidos como opcionais, como vidros elétricos, travamento das portas pela chave canivete, retrovisores elétricos, alarme, abertura externa do porta-malas e faróis com função “Home”. Por fim, a Saveiro Cross ganhou freios ABS, airbags frontais, pedaleira em alumínio e soleira interna com a inscrição “Cross”. A Trooper passa a ter rodas de liga leve aro 15 e para-brisa degradê. As versões básicas da picape agora vêm com o módulo "Work", que inclui supercalotas, janela traseira corrediça, bagageiro para a cabine estendida, santantônio com spoiler, Brake Light, ganchos deslizantes e iluminação na caçamba.

domingo, 3 de junho de 2012

PLACA PRETA

A PLACA DE COLEÇÃO VALORIZA O CARRO ANTIGO E FACILITA A VIDA DO DONO
A placa de cor preta é concedida a veículos que foram fabricados há pelos menos 30 anos e garante a originalidade e o bom estado de conservação de um carro antigo. "A placa preta é muito útil para quem coleciona", diz o comerciante Ricardo Monteiro Lobato, 40, bisneto do escritor Monteiro Lobato e dono um VW Fusca 1969. "Ela atesta que o carro é original e ainda facilita a vida por liberar o dono da inspeção veicular", explica Ricardo, referindo-se a vistorias que são feitas em cidades como São Paulo ou Rio de Janeiro. Mas ele avisa aos interessados: "O proprietário precisa estar ciente de que o processo é burocrático". Para ter direito à placa preta, não basta possuir um automóvel antigo. É preciso estar associado a um clube que seja afiliado à Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA) ou seja autorizado pelo Denatran ou órgão competente. Em seguida, devese solicitar ao clube a vistoria para esse fim. Nela, são analisados minuciosamente a mecânica, a carroceria e a parte interna, a fim de confirmar que não houve alterações significativas no projeto. Cada detalhe verificado vale uma determinada pontuação e o veículo é aprovado se somar pelo menos 80 pontos (veja lista ao lado, no alto). No entanto há itens que reprovam sumariamente. É o caso de modificações na carroceria, pinturas fora dos padrões de fábrica, rebaixamento de suspensão, motores de outra marca ou época, rodas de aro ou tala diferente do original, bancos individuais em modelos que tinham assentos inteiriços e a presença de kit de gás natural (GNV). Réplicas, mesmo que cópias fiéis, não são aceitas. "Com a placa preta, entre outras prerrogativas, o veículo ficará dispensado do uso de equipamentos obrigatórios homologados posteriormente à sua fabricação", afirma Ricardo Luna, presidente e fundador do Clube do Carro Antigo do Brasil. Após a vistoria, deve-se encaminhar toda a papelada para o Detran. Entre associação, vistoria e despachante, o custo para a obtenção da placa preta pode variar de 900 a 1300 reais. O novo documento vale por cinco anos, mas nesse período o dono é obrigado a se manter ligado a um clube de antigos. O custo da associação nem é alto (cerca de 30 reais por mês), porém, ao fim da validade do documento, ele é obrigado a repetir a vistoria e arcar outra vez com os mesmos custos. O processo também não é demorado, leva de 30 a 60 dias, mas é preciso ficar atento, porque alguns clubes exigem que o proprietário seja associado há pelo menos um ou dois anos, enquanto outros não têm essa restrição. Para quem não faz parte do mundo dos antigos e pensa em partir para seu primeiro clássico, é importante lembrar que a despesa total costuma ir além de documentação e vistoria. Para atingir um nível de placa preta, às vezes é necessário fazer uma reforma tão grande que frequentemente ultrapassa o valor de compra do veículo. "O custo depende muito do carro e do estado. Gastei por volta de 7 000 reais para mexer no meu Fusca. Mas, se você resolver colecionar um importado, o valor é bem maior mesmo", afirma Ricardo.
O empresário Américo Salomão, 55 anos, roda hoje por São Paulo com seu sonho de criança: ele é dono de um BMW Isetta 1959. "Meu pai tinha um desses, que foi roubado quando eu era guri e depois foi encontrado num córrego. Ele então consertou o veículo e passamos a usá-lo. De tanto me ouvir contar essa história, minha mulher resolveu me presentear com um", diz. Adquirido em 2002, o BMW costuma circular pelas ruas paulistanas com uma lustrosa placa preta, que tem um valor especial para Américo e outros donos de modelos clássicos.

VW Golf GTI Cabriolet

Versão acima, é a mais potente do modelo !

sábado, 2 de junho de 2012

VW Fusca: o melhor automóvel do seu tempo

Imagine se hoje em dia, fosse lançado um automóvel com um conceito totalmente inovador, design diferente de tudo o que existe, de preço baixo, e como se não bastasse, todas essas promessas serem cumpridas ponto a ponto. Assim podemos definir o sucesso do Fusca no Brasil. O princípio no Brasil O Volkswagen chegou ao Brasil em 1950, como veículo importado da Alemanha pela Brasmotor. Com taxas e impostos, custava muito caro, mas devido ao seu sucesso na Europa, se tornou um objeto de desejo. A família Matarazzo foi uma das primeiras a comprar o modelo importado. Três anos depois, a Brasmotor deixou a operação, que foi assumida pela Volkswagen. Somente em 1959 o pequeno sedan passou a ser montado por aqui com 54% de nacionalização. As primeiras peças publicitárias do Fusca destacavam sua mecânica refrigerada a ar e a robustez do novo automóvel. O primeiro comercial exibido mostrava uma fileira de carros estacionados típicos dos anos 1950. O locutor denunciava que aqueles veículos, quase todos norte-americanos de marcas como Chrysler, Ford, Chevrolet, De Soto, Mercury, entre outras, tinham motores de concepção antiga, um pesado radiador e um comprido eixo cardã. O mote da campanha nos anos 1960 era “O bom senso em automóvel”, que mostrava a honestidade da marca em relação ao seu carro. Toda a força publicitária da Volkswagen deu certo e o carro se tornava cada vez mais desejado. Mesmo com desempenho razoável, com motor 1,2-litro, era um veículo simples e de baixíssima manutenção. Já em 1961 ganhou caixa de câmbio sincronizada, uma evolução necessária para evitar os tradicionais “pulos” e “arranhadas” nas trocas. Com a nacionalização total o Fusca se tornava cada vez mais digno do título de carro ideal para os brasileiros. Sua suspensão era forte, a tração traseira ajudava a vencer os aclives, o consumo era baixo e o desempenho mais que razoável. Sem opcionais como direção hidráulica, ar-condicionado, e itens elétricos, manter um carro desses era ainda mais fácil. Em 1963 já era o carro desejado por mais de 82% dos brasileiros, um fenômeno. Presença forte em poucos anos Na década de 1960, a Polícia Militar do Estado de São Paulo já usava o Sedan como carro de patrulha. Uma campanha publicitária da época mostrava o valente Volkswagen vencendo o trânsito com facilidade, para chegar rapidamente ao local do chamado. Os proprietários também recomendavam o Fusca, e uma pesquisa mostrava que a maioria deles trocava um Fusquinha usado por outro novo. Sua desvalorização era mínima. Em 1965 a versão do Volkswagen com teto solar virou motivo de piada. Ficou conhecida como “Cornowagen” e suas vendas foram rapidamente suspensas. O Fusca já deteve 50% de participação em vendas no mercado brasileiro, já que no início dos anos 1970 um em cada dois brasileiros que saíam das concessionárias tinham nas mãos um jogo de chaves do Fusca. No final dos anos 1960, a Volkswagen resolveu diversificar a linha e lançou diversos modelos de sucesso na Europa, que tinham como base a mecânica de sucesso do Fusca. Vieram o Vw 1600 quatro portas (Zé do Caixão), o fastback TL, a perua Variant, o exótico e belo Karmann Ghia TC, os esportivos SP1 e SP2, a Variant II e o Brasília, que era uma grande evolução em relação ao fusca, já que tinha sua acertada mecânica aliada a um grande espaço interno, chamado de “latifúndio” pela imprensa da época. Nos anos 1970 porém sua vida começava a ficar difícil pois carros melhores, com projetos mais modernos como o Passat, Corcel e Chevette, que ganhavam espaço entre a classe média. O Fusca passou então a ser um carro de segunda mão para muitos que ingressavam no mundo das quatro rodas. Mas ainda assim, suas vendas o tornavam líder, já que o preço de um Fusca era muito mais baixo que um modelo compacto como o Ford Corcel, por exemplo. Década de 1980: declínio A marca acompanhou como pôde a evolução tecnológica para deixar o Sedan mais acertado diante dos seus concorrentes. Só em 1974 a Volkswagen lançou o Fusca com motor 1600, o 1600S, chamado de Besourão, mais eficiente, porém com consumo maior de combustível, época em que 30% da frota nacional de automóveis era composta por Fuscas. Em 1980 o carro recebeu a motorização a álcool, como integrante do programa Proalcool. Em 1984 veio finalmente o freio a disco de série para deixar o carro mais seguro, entre outros aperfeiçoamentos. O equipamento era oferecido como opcional em algumas versões na década de 1970. Em 1986 a Volkswagen resolveu descontinuar o carro, que era curiosamente o segundo mais vendido do mercado. Na imprensa o Fusca era taxado como barulhento, inseguro e com projeto obsoleto. O líder na época era o Monza, o sedã médio (para nós, brasileiros, era carro de luxo) fabricado pela Chevrolet. A idéia da marca era consolidar o Gol, já refrigerado a água, como veículo mais simples do seu portfólio. Em 1993 a pedido do presidente Itamar Franco, a Volks voltou a fabricar o Fusca, que teria seus impostos diminuídos assim como outros modelos 1-litro e também 1,6-litro. Porém os tempos eram outros e diante de carros como o Chevette, Corsa, Gol e Uno Mille, o Fusca parecia muito retrógrado. Em 1996, com a Série Ouro, o carro se despedia do mercado brasileiro. O último país a descontinuar o Fusca foi o México, que parou de produzi-lo na unidade de Puebla apenas em 2003, série conhecida como “Ultima Edición”. Nos últimos anos o carro ganhou muito valor nos encontros de carros antigos e hoje um modelo em bom estado tem preço médio de R$ 10 mil. Alguns chegam a custar mais de R$ 50 mil, caso dos modelos que foram importados para o Brasil e também as versões fabricadas na Alemanha. DERRAPAMOS: ao contrário do que dissemos, o Fusca tinha motor 1,2-litro em 1961. O 1,3-litro só viria em 1967. Freios a disco surgiram nos anos 1970, como opcionais. O motor 1600 também não nasceu em 1983, mas em 1974, no 1600S. O texto já foi devidamente corrigido.