domingo, 4 de março de 2012
Carros inesquecíveis: Volkswagen Passat
Confira o teste publicado pela revista Autoesporte, em 1974
Exatamente após dez dias de termos feito o "test-drive" no Recreio dos Bandeirantes, na apresentação feita pela Volkswagen do Brasil para a imprensa especializada do Brasil, recebemos em São Bernardo do Campo um Passat LS para efetuarmos o teste completo.
O carro que nos foi entregue era uma pré-série daqueles que já tinham estado no Rio. Já veio para as nossas mãos com o motor amaciado, de maneira que não tiníamos maiores preocupações no tratamento a ser dado ao mesmo.
Exatamente após dez dias de termos feito o "test-drive" no Recreio dos Bandeirantes, na apresentação feita pela Volkswagen do Brasil para a imprensa especializada do Brasil, recebemos em São Bernardo do Campo um Passat LS para efetuarmos o teste completo.
O carro que nos foi entregue era uma pré-série daqueles que já tinham estado no Rio. Já veio para as nossas mãos com o motor amaciado, de maneira que não tiníamos maiores preocupações no tratamento a ser dado ao mesmo.
O Passat LS
Na última edição de Auto Esporte jà demos uma idéia do que é o modelo lançado pela Volks. Com duas versões, o que recebemos foi o mais luxuoso, o LS. O carro, como não podia deixar de ser, passou a ser durante o nosso teste uma atração nas ruas do Rio. Era o único carro rodando na cidade e então a curiosidade era grande, ainda mais por ter a Volks feito a apresentação do carro um mês antes de apresentar os mesmos nos seus revendedores. Eram perguntas de todos os lados: quanto pagou? É bom? Anda bem? Quantos quilômetros faz com um litro? Qual é a velocidade máxima? E no dia em que paramos para fazer um rodízio de pneus em um borracheiro, juntou gente que parecia até um assalto. Era pergunta de todos os lados. Havia os que estavam a favor e os contra. Os Volkmaníacos diziam que bom era mesmo o Volks refrigerado a ar que não fervia. Vinha o outro e defendia a evolução. No final, a maioria aprovou o carro. Acharam bonito e bem acabado.
Viajando com o Passat
Foi recebermos o Passat na fabrica de Sào Bernardo do Campo e partimos para a rodovia Presidente Dutra, já que o teste ia ser feito no Rio de Janeiro, ao nivel do mar. Logo que entramos na Dutra, paramos em um posto para enchermos o tanque, calibrar os pneus, verificar o nivel de ôleo e de água. Os pneus radiais foram calibrados com 26 libras (todos os quatro), como manda o livreto de instruções. O óleo estava no nível. E a égua, vamos explicar como funciona o abastecimento do Passat: é feito por intermédio de um recipiente plástico que serve para recolher todo o vapor d'àgua expelida pelo radiador que trabalha sob alta pressão. O vapor, ao condensar-se, volta, mantendo assim no nivel o sistema de arrefecimento. O recipiente de autocompensação, transparente, tem marcado o nivel máximo e mínimo. No caso do mesmo não estar dentro destes níveis, o proprietário deverá completar com a quantidade necessária. Mas tudo estava como manda o figurino e nos mandamos para o Rio.
A saida de São Paulo é com trânsito sempre pesado e, quando começamos realmente a andar e a sentir o carro de uma maneira mais completa, já com certa familiaridade no seu manejo. foi Que sentimos que o carro ia nos agradar, confirmando aquilo que jà tínhamos sentido no pequeno "test-drive" feito em Junho.
Direção rápida
Uma direçào rápida nos pede algum tempo até o perfeito domínio do veículo que, uma vez obtido, facilita em muito o dirigir, evitando longos movimentos do volante. E o primeiro trecho que dirigimos foi bom para sentirmos bem o carro, jà que foi na saída da Dutra, em um trecho com muitas curvas e em descida até atingirmos a cidade de Jacarei.
Fizemos a primeira parada para e chermos novamente o tanque e verá o seu consumo após percorrermos 94 quilômetros, com o odômetro totalizar marcando 2.682 km. Para os que gosta de medir o consumo, o Passat LS possui um odômetro parcial que pode ser voltado a zero sempre que se enche tanque, facilitando o cálculo do consumo. Para estes primeiros 94 quilômetro couberam no tanque 9,6 litros, o que deu a média de 9,79 km/litro.
onsumo a velocidade constante
Ao fazermos o primeiro tanqueamento do carro, foi para podermos fazer cálculo do consumo do mesmo a velocidade constante de 100 km/h. E o trecho que vai de Jacarei (perto de S. José dos Campos) até perto de Lorena é bom para este tipo de medição por ser plano e com grandes rotas. Andam mais 126 quilômetros e, com o odômetro marcando 2.808 km, enchemos de novo o tanque, onde couberam 11 litros exatos. A média a velocidade constante tinha dado o excelente resultado de 11,45 km/litro.
Passamos, depois de percorrer este trecho, a solicitar mais do carro e sentirmos o pedal do freio um pouco esponjoso. Talvez um pouco de ar no circuito de freios. E realmente havia algum problema, pois ao descermos a Serra das Araras, quando solicitamos bastante os freios, o mesmo apresentou principio de "fading".
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